Relator de ONU afirma que Manning y Assange sufren tortura
BRASIL | Derechos Humanos | Por Revista Fórum – El relator de las Naciones Unidas, acusó al Reino Unido y a Estados Unidos de torturar a Manning y a Assange, de WikiLeaks. En carta enviada a los gobiernos de Estados Unidos y de Reino Unido, el relato especial de la ONU, Nils Melzer criticó la forma como los denunciantes de WikiLeaks, Julian Assange y Chelsea Manning, están siendo tratados en sus respectivas prisiones.
De acuerdo con Melzer, hay evidencias de tortura em ambos casos y pide que dichas medidas sean reevaluadas.
“Acaba de salir: mi carta al gobierno de Reino Unido de 29 de octubre de 2019, detallando violaciones graves del procesos, expresando alarma en cuanto a las condiciones de detención y la salud de Assange, reiterando mis preguntas y apelando para su rápida liberación. 60 días y sin respuesta”, escribió el relator.
Según relata la carta, el tratamiento de Assange es “innecesario, desproporcional y discriminatorio, en la prisión de Belmarsh de alta seguridad.
En una llamada telefónica de Julian Assange permitida por las autoridades en Navidad, Vaughan Smith, su amigo y periodista, relató que Assange sonaba muy diferente a lo habitual. “Estoy muriendo de a poco”, dijo el denunciante al amigo.
Con relación a Manning, Melzer reforzó que se trata de una “medida de cohersión abierta y progresivamente severa”, que cumple “todos los elementos constitutivos de tortura”.
“Mi carta oficial para el gobierno de Estados Unidos de 1ro de noviuembre de 2019 explicando por qué es que la detención continua de Chelsea Manning no es una sanción legal, pero si una medida coersitiva abierta y progresivamente severa, que consiste en una tortura, y que debe ser suspendida e abolida sen demora”, escribió.
Para el, la detención coersitiva también parece ser “incompatible con las obligaciones internacionales en cuanto a los derechos humanos” de los Estados Unidos.
Texto original:
Em carta enviada aos governos dos EUA e do Reino Unido, o relator especial da ONU, Nils Melzer, critica a forma como os denunciantes da WikiLeaks, Julian Assange e Chelsea Manning, estão sendo tratados em suas respectivas prisões. De acordo com Melzer, há evidências de tortura em ambos os casos, e pede para que medidas sejam reavaliadas.
“Acabou de sair: A minha carta ao governo do Reino Unido de 29 de outubro de 2019, detalhando violações graves do processo, expressando alarme quanto às condições de detenção e saúde de Assange, reiterando as minhas perguntas e apelando para sua rápida libertação. 60 dias e sem resposta”, escreveu o relator.
Segundo relata a carta, o tratamento de Assange é “desnecessário, desproporcional e ‘discriminatório’ na Prisão de Belmarsh de alta segurança”.
Em um telefonema de Julian Assange permitido pelas autoridades no Natal, Vaughan Smith, seu amigo e jornalista, relatou que Assange soava muito diferente do habitual. “Estou morrendo aos poucos”, disse o denunciante ao amigo.
Com relação a Manning, Melzer reforça que trata-se de “uma medida de coerção aberta e progressivamente severa”, que cumpre “todos os elementos constitutivos de tortura”.

“Acabou de sair: A minha carta oficial para o governo dos EUA de 1 de novembro de 2019 explicando por que é que a detenção contínua de Chelsea Manning não é uma sanção legal, mas uma medida coerciva aberta e progressivamente severa, que consiste em tortura, e que deve ser suspensa e abolida sem demora”, escreveu.
Para ele, a detenção coerciva também parece ser “incompatível com as obrigações internacionais quanto aos direitos humanos” dos EUA.
Fuente: Dialogos Del Sur / Opera Mundi
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Traducción de: Víctor M Rodríguez para PrensaCDP