Cuál es el límite de la irresponsabilidad de Jair Bolsonaro?

BRASIL | Análisis | Por Jaqueline Deister *- El mundo fue obligado a parar. El Covid-19 entró para la historia como una de las más graves crisis de la economia global. Em Brasil, no fue diferente del resto de la tierra, no obstante, tenemos un agravante en el sillón presidencial que vuelve la situación aún peor: Jair Messias Bolsonaro (sin partido).

La irresponsabilidad y la ignorancia del jefe del Estado de Brasil no tiene precendentes em la historia política del país. En la noche de este último martes (24), Bolsonaro realizó un pronunciamiento de 5 minutos en cadena nacional contrariando todas; absolutamente todas las recomendaciones de organizaciones de salud del mundo entero para el combate al Coronavirus.

En su discurso, el presidente del Brasil dijo que las escuelas deberían volver a funcionar y el aislamiento em masa debería terminar para no causar daños a la economía. Bolsonaro dijo aún que 90% de la población brasilera no sufrirá nada llegado el caso en que se contamine y resaltó que si fuese afectado por el Covid-19 tendría una “gripecita”: – “En mi caso particular, con mi historial atlético, de ser contaminado por el virus, no precisaría preocuparme, no sentiría nada, o sería, cuando mucho, afectado por una gripecita o resfriado”.

El pronunciamiento de Bolsonaro há sido duramente condenado por organizaciones de salud, gobernadores y parlamentarios que se han mostrado aterrados con la postura del Presidente. Los gobernadores de los estados permanecen manteniendo los protocolos de las organizaciones de salud. Este miércoles (25) se realizó una reunión entre los líderes de los 27 estados en que fue discutida una posición conjunta de los gobernadores en relación al Presidente de la República. Bolsonaro está completamente aislado desde el punto de vista político.

No es la primera vez que Jair Bolsonaro ignora la ciencia durante la crisis provocada por el Covid-19. Otros episodios demostraron la postura irresponsable del Presidente. En medio de la pandemia del Coronavirus, Bolsonaro contradijo recomendaciones sanitarias internacionales y nacionales y fue a la protesta de sus seguidores que defendían el cierre del Congreso Nacional y del Supremo Tribunal Federal (STF). El presidente, que debería estar en aislamiento luego de tener casos confirmados de Covid-19 en su equipo de viaje a los Estados Unidos, jugó con los manifestantes, agarró pancartas y pateó un muñeco que representaba al ex-presidente Lula.

La inmadurez de Bolsonaro junto a su incapacidad de acción durante la crisis obligó a que gobiernos estadales y municipales pasaran a adoptar medidas más rígidas para impedir la rápida propagación del virus, sin ningún apoyo del gobierno federal. Las bromas con el virus que ya mató a más de 20 mil personas en el mundo se mantuvieron a lo largo de la última semana. En Rueda de prensa el presidente dijo: “después de que me apuñalaran, no va a ser una gripesita la que me va a derribar”. Bolsonaro actúa saboteando al propio Ministerio de Salud al defender que la enfermedad es una exageración.

El escenario presentado para el Brasil es grabe desde el punto de vista de la salud pública y de la economía. Todo lo cual, parece que peor que el daño causado por el virus es la destrucción del país orquestada por el próprio Presidente de la República. La Cámara de Diputados, el Senado Federal y el Supremo Tribunal Federal (STF) necesitan dar una respuesta enérgica a la postura de Jair Bolsonaro. El tiempo se está agotando. Basta de fingir que el país vive una normalidad democrática, vivimos el período más nefasto de la historia de la joven democracia brasilera.


Em pronunciamento, Bolsonaro pede fim do confinamento – 24/03/2020

Texto original:

Qual o limite da irresponsabilidade de Jair Bolsonaro?

O mundo foi obrigado a parar. O Covid-19 já entrou para a história como uma das mais graves crises da economia global. No Brasil, não foi diferente do resto da Terra, porém, temos um agravante na cadeira da Presidência da República que torna a situação ainda pior: Jair Messias Bolsonaro (sem partido).

A irresponsabilidade e a ignorância do chefe de Estado do Brasil não têm precedentes na história política do país. Na noite da última terça-feira (24), Bolsonaro realizou um pronunciamento de 5 minutos em rede nacional contrariando todas, absolutamente todas as recomendações de organizações de saúde do mundo inteiro para o combate ao Coronavírus.

Em seu discurso, o presidente do Brasil disse que escolas deveriam voltar a funcionar e o isolamento em massa deveria acabar para não causar danos à economia. Bolsonaro ainda disse que 90% da população brasileira não terá nada caso se contamine e ressaltou que se fosse acometido pelo Covid-19 teria uma “gripezinha”: – “No meu caso particular, com o meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria, ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”.

O pronunciamento de Bolsonaro tem sido duramente condenado por organizações de saúde, governadores e parlamentares que têm se mostrado estarrecidos com a postura do presidente. Os governadores dos estados permanecem mantendo os protocolos das organizações de saúde. Nesta quarta-feira (25) ocorreu uma reunião entre os líderes dos 27 estados em que 25 lideranças decidiram que manterão as restrições e não irão acatar ao presidente. Bolsonaro está completamente isolado do ponto de vista político.

Não é a primeira vez que Jair Bolsonaro ignora a Ciência durante a crise causada pelo Covid-19. Outros episódios demonstram a postura irresponsável do presidente. Em meio à pandemia do Coronavírus, Bolsonaro contrariou recomendações sanitárias internacionais e nacionais e foi ao protesto de seus apoiadores que defendia o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente, que deveria ficar em isolamento após ter casos confirmados de Covid-19 em sua equipe de viagem aos Estados Unidos, brincou com os manifestantes, segurou cartazes e chutou um boneco que representava o ex-presidente Lula.

A imaturidade de Bolsonaro aliada a sua incapacidade de ação durante a crise obrigou que governos estaduais e municipais passassem a adotar medidas rígidas para impedir a rápida propagação do vírus, sem qualquer apoio do governo federal. As brincadeiras com o vírus que já matou quase 20 mil pessoas no mundo permaneceu ao longo da última semana. Em coletiva de imprensa, o presidente disse: “Depois da facada, não vai ser uma ‘gripezinha’ que vai me derrubar». Bolsonaro age de maneira a sabotar o próprio Ministério da Saúde ao defender que a doença é um exagero.

O cenário apresentado para o Brasil é grave do ponto de vista da saúde pública e da economia. Contudo, parece que pior do que o estrago causado pelo vírus é a destruição do país orquestrada pelo próprio Presidente da República. A Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) necessitam dar uma resposta enérgica à postura de Jair Bolsonaro. O tempo está se esgotando. Chega de fingir que o país vive uma normalidade democrática, vivemos o período mais nefasto da História da jovem democracia brasileira.


(*) Jaqueline Deister Periodista de Brasil de Fato

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil


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